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Inutilidades, falar sobre livros e mais livros,
debater sobre algum assunto relacionado a series ou livros e mais
algumas baboseiras inúteis é se você gosta disso, está no lugar certo.


terça-feira, 31 de julho de 2012
Não vale a pena mergulhar nos sonhos e esquecer de viver.


Quem disse isso? Não conseguem adivinhar? Alvo Dumbledore, é claro. (quem em Harry Potter iria ser tão sábio quanto ele?) Francamente, eu fiquei me corroendo para colocar mais duas frases que ele falou só nesse livro, mas por conta dos meus "padrões" não coloquei (mas ate o final desse post, vou dizer minha segunda frase preferida dele).

Eu realmente não faço a MENOR IDEIA de como expressar a minha opinião sincera a respeito de Harry Potter sem ser mal compreendida, por fim vou tentar ao máximo ser coerente tanto para os gregos quanto para os troianos. 

Bom, tudo começou quando eu fui praticamente "bullynada" pelo fato de NUNCA ter lido Harry Potter só ter visto o filme e dizer que não gostava. Minha opinião continuou, pelo menos a respeito do primeiro livro: eu não gosto de Harry Potter. Só muda que agora vocês vão ter que me respeitar porque eu li e não gostei, mas não odiei e me apaixonei. Agora é a hora que todos perguntam: Como você pode amar algo e ao mesmo tempo não gostar? Simples. Eu não me identifiquei nenhum pouco com a saga, JK tem problemas muito sérios com repetições de "e" - que depois vou ver se é erro de tradução ou não e se for me perdoem (mesmo ao final de tudo concordando quando dizem que a escrita dela é realmente genial (mesmo ela não sendo a minha preferida), para uma leitura onde a predominância são crianças, algo indiscutível já que a saga vai amadurecendo de acordo com os fãs que vão crescendo), os personagens ao meu ver tirando o Dumbledore não me encheram os olhos. Porem eu digo que AMEI, BATO PALMAS, LOUVO E DIGO: ESSA MULHER É FODA! Para o mundo que ela criou. Nunca mais vocês vão me ouvir dizer isso, mas eu preciso ser honesta. 

O MUNDO QUE A JOANNE ROWLING CRIOU É O MELHOR MUNDO QUE EU JÁ LI EM TODA A MINHA VIDA (SIM ATE MESMO MELHOR QUE O MUNDO DE PERCY JACKSON).

Então uma salve de palmas para essa mulher, por favor.

A JK conseguiu fazer duas coisas impossíveis comigo e uma com muitos.
1) Me fazer admitir que um mundo é bem melhor que o de Percy Jackson (mesmo eu ainda preferindo ser uma meio-sangue).
2) Mudar totalmente a minha opinião critica, ninguém ate hoje tinha conseguido.
3) Ensinar que a magia pode está em todo o lugar.

Harry Potter foi deixado à porta de casa dos seus tios após a morte dos seus pais e da sua vitória sobre Lord Voldemort, quando ele ainda era bebé. A partir de então, Harry passa a viver como uma espécie de criada: mora no armário debaixo das escadas da casa, ficava com as roupas do Dudley, não tinha dinheiro, respeito, e ainda sofria de maus tratos dos seus tios e doseu primo Dudley, até Harry ter recebido uma carta da escola de magia e feitiçaria de Hogwarts,onde diziaque ele era um feiticeiro econvidava-o para estudar. Acaba por conhecer Hagrid, que o leva a Diagonal para compraro material escolar e receber o dinheiro da herança dos seus pais no banco de Gringotts. Harry é escolhido pelo chapéu seleccionador a equipa dos Gryffindor, onde convive com Ron e Hermione, que se tornam seus grandes amigos. Harry, todas as noites, pegava na manto da invisibilidadee saía pelo castelo para andar e bisbilhotar, até que Filch vê Ron, Hermione e Harry pelo castelo segue-os, até que eles conseguem esconder-se numa sala que, quando olham para trás deparam-se com um cão enorme de três cabeças. Eles saem a correr. Mais tarde descobrem que o cão (Fluffy)pertence a Hagrid. Eles então começam a pesquisar o que havia lá, até descobrirem que aquilo está sob a responsabilidade de Nicholas Flamel, e que o cão guarda a Pedra Filosofal, que dá vida eterna e o poder de fabricar ouro. Descobremque alguns professores da escola estão interessados na pedra e vão invadir a salaguardada pelocão e abrir o alçapão, que guardaimensas surpresas. Depois depassarem por Fluffy, Harry, Ron e Hermione tiveram de passar por feitiços aplicados por cada professor de Hogwarts até chegar ao lugar onde estava a pedra filosofal. Lá, Harry encontra Quirrel que estava a ajudar Voldemort. Quando Harry tocou em Quirrel ele começou a arder porque o sentimento de amor que a mãe do Harry deixou para salvar a vida delefoi maior do que a crueldade de Voldemort. Harry consegue então deter Voldemort dese apoderar do mundo dos feiticeiros.


Não tenho nada a dizer a respeito de como é o livro, porque imagino que todos já conheçam as historias, apenas devo comentar que esse primeiro foi bastante "zzzz" sendo que pelas minhas informações os livros começam a ficar bom mesmo a partir do terceiro então nem tenho do que falar. Tirando a parte da embromação que é para os fatos acontecerem e, enquanto isso, apenas enchem linguiça, a apresentação em si foi bastante boa (se formos comparar que ainda temos seis outros para ler e muita historia para contar e que esse foi apenas um livro de "entrada"), mas peca muito como um livro "independente" por não ter aquela "ação" necessária, porem é perdoado pela continuação.

Agora vamos falar dos personagens. Sinceramente? Nenhum me encheu os olhos. O Harry é um garoto que faz o esteriótipo perfeito de "agora que eu sei quem sou, vou vencer de todos" tipico de heróis que sempre "inventam" algo para se sobressair (mesmo não querendo). Rony é uma fofura, mas não é nada demais (acredito que ele deva ficar mais legal nos outros livros). Hermione é bem inteligente (e cara tirando a inteligencia e, as vezes, o senso irônico ela não tem nada de parecida com a Annabeth), mas eu sei la não vi algo de majestoso nela alem do fato da mesma ser muito inteligente (que as vezes ate pensei se ela não era mais inteligente que a Annie e a Astrid juntas). O único que merece meu respeito, e acredito que é o personagem mais sábio e que mostra estar a frente de todos é o Dumbledore, mas isso acho que todos concordam.

Ps: O Voldemort é o MELHOR vilão desses livros infanto juvenil. O único que se existisse daria medo em criancinhas.


Por último, não muito importante, devo dizer que COM CERTEZA meus filhos (e meu sobrinho) vão ler Harry Potter (vai ser o segundo livro depois de O pequeno príncipe). O livro faz uma geração e te leva a um mundo onde qualquer criança indo para sua pre adolescência gostaria de estar. Hogwarts? Quem nunca sonhou? Ate eu estou na fila para conseguir minha carta...


AAAAAAAAA
Só para constar a minha frase preferida desse livro, e entrou no meu top de frases preferidas de todos os livros que já li, foi essa de Alvo Dumbledore (quem mais seria?).

Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas uma aventura seguinte


Nota: 8 de 10 varinhas (lembrando que a nota vai aumentar, mas esse livro em si é muito chatinho).

quinta-feira, 26 de julho de 2012
Não isso não é sobre a obra de Shakespeare, mesmo eu já tendo a lido.

Talvez, ao longo desse post, minha reputação (que nem ao menos começou) como blogueira chegue ao fim, mas é a minha opinião e isso ninguém me tira.

Bom, já faz algum tempo que eu tenho criado uma certa discussão com as pessoas do meu convívio, no caso os que amam livros, a respeito de alguns superestimarem algumas sagas. Não é segredo para ninguém, que me conhece, da minha admiração e fanatismo por Percy Jackson, mas eu tento evitar e ate mesmo falar sobre isso para quando for criticar ele eu possa ser mais racional possível e não dar minha opinião como fã justamente porque não quero, no final de tudo, parecer mais uma fanática falando.

Foi-se ouvindo muito ao longo do tempo sobre algumas sagas que marcaram gerações e revolucionaram o mundo da leitura, dentre elas: Senhor dos Anéis, Harry Potter e agora As cronicas de gelo e fogo. Vou confessar eu não li NENHUMA DELAS, só agora que estou lendo HP e mesmo assim por uma questão de padrões sociais porque nunca tive interesse algum (nem no tempo que eu ia com o meu pai na estreia do filme, ele é um fanático pelas historias do bruxinho), mas sempre me perguntei "Será que essas pessoas não superestimam demais? Quantas vezes eu ia numa livraria e comprava um livro, que nem era muito conhecido ou nem conhecido, que me prendia mais do que livros conhecidos!". A questão é: muita das vezes a saga nem é tudo isso ou é muito boa, mas não é "perfeita", e por causa de uma super valorização de uma parte da sociedade toda a outra decide que vai gostar só porque os outros gostam ou porque esta no topo, exceções a parte, sejamos francos 98% dos casos acontece isso.



Ps: Essas que eu citei, foram apenas as que eu considero de maior "choque" na sociedade, mesmo que tenha muitas conhecidas e boas ao longo do tempo. 
Só para avisar: em nenhum momento quero entrar em discussão a respeito se a saga é boa ou ruim e sim no fato de vocês superestimarem ela. E não me venham falar de pioneirismo é o segredo do sucesso delas, porque isso NÃO EXISTE se fosse assim quem levaria os créditos pela existência das Havaianas não seria os brasileiros e sim os japoneses, um exemplo fail, mas é só para dar um exemplo (e também porque ia falar de alguns exemplos bem mais chocantes, mas quem já estudou literatura sabe que eu estaria falando a verdade) que essa ideia é tão falha quanto um sujeito dizer que opiniões tiradas do "achismo" não tem valor algum, de uma certa forma é fato que você precisa comprovar que está certo, mas e Deus? Ninguém pode provar que ele existe e mesmo assim muitos acreditam e dão seus "achismos", não não me venham com a Biblia que é só mais um livro escrito por humanos e assim como o nome já diz, são sujeitos que falham a todo o momento (só para constar eu sou católica e todas as noites rezo, então não me venham me chamar de satã ou algo do gênero). No final de tudo, cada um acredita no que quer e tem seus achismos, logo não se podem desvalorizar argumentos baseados neles.

Agora, voltando a parte das sagas superestimadas, será que vocês fãs quando dizem que a sua saga é a melhor do mundo estão dizendo isso porque realmente acham, como críticos, ou só falam isso por fanatismo? Veja bem, sempre quando eu escuto alguém falando bem da sua serie preferida eu raramente escuto dessa mesma pessoa alguma critica a respeito desta e, obviamente, como qualquer coisa feita por um homem deve existir defeitos e é completamente impossível que não os ache a menos que esteja cego pelas suas qualidades.

Sem mais nada a dizer, tudo que falei aqui foi apenas uma opinião sincera de uma garota que está tentando parar de glorificar uma saga só porque é apaixonada por ela, me critiquem se quiserem, julguem a minha opinião, mas nada vai mudar o fato que a sua saga não é perfeita (mesmo que para você seja a melhor).

Isso é uma indireta a todos aqueles fãs que se julgam melhores que os outros só por gostaram de tais coisas,  no final de tudo vocês são uns "cocos" porque são tão ruins quanto aquelas coisas que julgam ser ruim.


quarta-feira, 25 de julho de 2012
Amar é destruir, ser amado é ser destruído.- Jace, Cidade dos Ossos.
 Como eu posso começar a falar desse livro? HOW?! Um livro que inspira meu fanatismo ao mesmo tempo a minha CRITICA mais horrenda possível.
Clary Fray, 15 anos, decide passar a noite em uma boate da moda em Nova York, e o maior de seus problemas provavelmente seria lidar com o truculento segurança da porta, certo? Errado. Clary testemunha um crime, e não um crime qualquer: um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por enigmáticas tatuagens, brandindo armas esquisitas. Para completar, o corpo da vítima desaparece no ar.
Clary quer ligar para a polícia; quer gritar; quer chamar seu amigo, Simon, que ficou na boate enquanto ela teve a infeliz ideia de perseguir o menino bonitinho de cabelo azul... Mas como explicar a eles que ninguém mais na rua enxerga os assassinos, apenas ela? Como provar que houve um crime se não há rastro algum do sangue do garoto morto — aliás, era mesmo um menino?
Mas ela nem tem tempo de tomar uma decisão; logo os assassinos se apresentam para a estranha mundana que não deveria vê-los, mas vê. Jace, Alec e Isabelle são Caçadores de Sombras, guerreiros cuja missão é proteger o mundo que conhecemos de demônios e outras criaturas. Vampiros que saem da linha, lobisomens descontrolados, monstros cheios de veneno? É por aí mesmo. E depois desse primeiro contato com o Mundo de Sombras, e com Jace — um Caçador que tem a aparência de um anjo, mas a língua tão afiada quanto Lúcifer —, a vida de Clary nunca mais será a mesma. Mesmo.


City of Bones, ou devo dizer, Cidade dos Ossos? Quer saber? Tanto faz o livro é, particularmente, viciante e o final completamente "eu preciso de mais". Contudo, a historia em si na minha opinião é completamente fora dos padrões de livros que costumo ler, sem contar que a autora, tirando o romance, me pareceu completamente confusa do que fazer para entreter sem puxar o romance, logo criticamente falando o livro não tem NADA de excepcional, mas se você for uma amante desse tipo de historia com certeza vai gostar.

 Cidade dos Ossos é o primeiro livro da saga Instrumentos Mortais, que para quem não sabe o filme está em produção e deve lançar no mesmo tempo que o Mar de Monstros, e conta a historia de Clary, uma jovem que por uma coincidência do destino acaba conhecendo os caçadores da sombra e se descobre envolvida com eles. Com um enredo bastante "confuso" e um pouco sem objetividade, que alias uma das coisas que me irritou profundamente no livro foi isso da protagonista dar voltas e mais voltas enrolando ate o final, o livro vai seguindo com um narrador onisciente, mas sempre variando do ponto de vista da Clary quanto do Jace.

Falando em personagens eu me sinto no dever de comentar a respeito da Clary, mesmo preferindo a Isabelle, uma garota que cai literalmente nesse mundo, sem a completa noção do que realmente acontece na sua vida, mas que mesmo assim insiste em estar naquilo tudo e apesar de todos os seus defeitos, na hora H ser apenas uma coadjuvante, no final de tudo a mesma tem algo que faz você sentir simpatia por ela: CORAGEM. Ela pode não ter função nenhuma ali e ser uma "mundana inútil", mas ela não hexita em tentar e isso é o que faz a mesma ter pontos comigo e com os demais. Eu geralmente menciono apenas o personagem principal, para assim não precisar dar algum spoiler, mas é IMPOSSÍVEL não falar do Jace (que de uma forma ou de outra é o protagonista masculino) que na minha opinião de todos esses livros que eu já li ele é o segundo personagem masculino que eu mais amo, perdendo apenas por 0,1% do Percy, e eu acho que mesmo você no final do dia preferindo o Simon, honestamente duvido que não terá uma quedinha pelo Jace porque ele é o CARA e a superioridade dele é tanta que 98% das frases legais do livro foram ditas por ele. 

No final de tudo não tem muito que dizer do livro sem dar algum spoiler, apenas que vocês se surpreenderam com os finais e o antagonista desde o principio estará bem na cara, mas apesar dessa resenha ter saído uma bosta eu preciso lhes dizer que Instrumentos Mortais tem o potencial para ser o novo Twilight melhorado e a Cassandra está fazendo um trabalho razoavelmente bom.




Autor: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Páginas: 459
Nota: 3 de 5 estelas =]


quinta-feira, 19 de julho de 2012
"Eu me sinto infinito." - Charlie, As vantagens de ser Invisível.

Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.

As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.

Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.



As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbosky




É realmente bastante, para não dizer impossível, difícil ter que comentar a respeito desse livro, que me fez ter uma melhor reflexão sobre quem eu sou. Quando comecei a ler "The Perks" eu já tinha a convicta certeza que no minimo iria gostar, não pelo fato do Logan Lerman está presente, (tenho uma enorme queda por este cara) e sim porque quando eu li sobre o livro algo dentro de mim disse que iria ser bom e não foi diferente.


O livro é todo escrito em cartas, nos anos onde a fita cassete estava no auge e narra um período da vida de Charlie durante o Ensino Médio, nesse meio tempo ele conta tudo de bom e ruim que aconteceu na vida dele e assim podemos saber um pouco sobre a vida dele, em nenhum momento, porem, descobrimos se aquilo é verídico ou não. Com bastante ingenuidade e ate mesmo sensibilidade o nosso protagonista vai aos poucos mostrando todas as suas inseguranças de qualquer adolescente comum.


Não é surpreendente quando as dúvidas começam a surgir, principalmente a respeito do menino Charlie onde você sempre sente que existe algo "diferente" nele, e o livro todo (pelo menos comigo) eu busquei estar dentro do personagem e fiquei desnorteada ao constatar que ele, de alguma forma, se parecia comigo e isso tudo foi essencial para que eu tirasse minhas próprias conclusões a respeito do livro.


Ao final de tudo, vou dizer que não pensem em As vantagens de ser invisível como um livro que você vai ler tirar uma conclusão qualquer e simplesmente jogar na prateleira, na realidade se entender o significado daquilo que o mesmo quer dizer, com toda certeza no final do dia vai te marcar de alguma forma (seja positiva ou não). Não me comprometo a dizer que será o melhor livro de todos, na realidade para mim foi apenas mais um livro que li e gostei, mas com certeza alguma lição boa o livro vai te dar.


Os outros personagens, assim como Charlie, tem uma grande importância no desenvolvimento da historia e devo dizer que é impossível não sair de lá sem saber distinguir o grande valor da amizade. Não vou me alongar, caso contrario vem Spoiler.

Nota: 8 de 10 fitas cassetes. 


Ps: O filme vai ser lançado e estrelado pelo Logan Lerman e tem a Emma Watson no papel de Sam. (spoiler: a paixão dele) 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A única coisa que devemos temer é o próprio medo.
Franklin Roosevelt.  Bom, eu pensei em diversas formas para começar essa resenha (que é a primeira de muitas que quero fazer aqui no Blog), mas nada explica melhor o primeiro livro da saga de Michael Grant que essa frase de Franklin Roosevelt.  Sinopse:Em um piscar de olhos, todos com mais de 14 anos desaparecem. Restam adolescentes. Pré-adolescentes. Crianças. Nenhum adulto. Nenhum professor, policial, médico ou responsável. Linhas de telefone, redes de televisão e a internet param de funcionar. Não há como pedir ajuda. A fome é intimidante e a violência começa. Os animais parecem estar se transformando, e uma criatura sinistra está à espreita. Os próprios adolescentes estão ficando diferentes, desenvolvendo novos talentos: poderes inimagináveis, perigosos e mortais, que crescem dia após dia. É um mundo novo e assustador. É preciso escolher um lado — e a guerra é inevitável. 
Antes de mais nada quero avisa-los que Gone não será a próxima febre do mercado, tão pouco a melhor distopia, mas com certeza não se pode falar de livros juvenis a beira do apocalipse sem mencionar este.  Com um enredo bastante misterioso e uma historia um tanto suspeita, o desenrolar de Gone é basicamente sobre pessoas que ao completar quinze anos desaparecem, ou seja, do nada a cidade toda não existe mais adultos, apenas crianças. Então o objetivo deles não é somente descobrir o porquê disso tudo estar acontecendo como também encontrar uma maneira de parar esse processo. Os personagens de Gone são bastante fracos. E por quê não dizer simples e sem nenhum carisma digno de se colocar numa lista de "personagens preferidos"? Mas a questão não é essa e sim o desenvolvimento deles. Ao longo do livro é possível ver um grande amadurecimento ou descobrimento entre como eles são realmente. Talvez pelo fato do mundo ao qual eles vivem ou pelo desenrolar do livro mesmo, a verdade é que ao longo do livro descobrimos novas faces dentre os personagens que a todo momento oscilam, na cabeça do leitor, entre o "amar e odiar" e é isso o que da o "tcham" nos personagens. Por fim, como diria um amigo meu, o legal de Gone não é os personagens em si e sim o ambiente e a historia que eles estão vivendo.
Nota: 7 de 10 coiotes.



Ficha técnica: Título Nacional: Gone – O Mundo Termina AquiAno de Lançamento: 2010Número de Páginas: 518 páginasEditora: GaleraTradutor: Alves Calado
Título Original: GoneAno de Lançamento: 2008Número de Páginas: 576 páginasEditora: Katherine Tegen Books


terça-feira, 17 de julho de 2012

É realmente difícil, para não dizer impossível, começar um blog. Fiquei longas horas pensando na melhor maneira de começar, mesmo já sabendo o roteiro todo para ele nos posts seguintes.

Eu pensei nesse blog porque gostaria de falar/desabafar sobre os livros que eu leio, fazer resenhas, indicar e também falar sobre algumas coisas do dia-a-dia, mas basicamente meus posts se resumiram a falar daquilo que eu mais gosto: LIVROS.

Sem mais delongas, prazer -qqqqqqqq.


Ps: O nome Inutilidades nada inúteis foi algo que veio na falta de um nome melhor (eu queria ter colocado cultura inútil, mas abafa)